quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Linguagem e Velhice





“...O envelhecimento é como a adolescência, há uma perturbação com as diferenças no corpo, na subjetividade, no olhar do outro, mas com uma diferença brutal, no processo de envelhecimento já não há mais o aceno de um porvir, os sonhos e projetos se estreitam, é preciso fazer o luto de si, pedacinho por pedacinho. Na adolescência este luto é mais abrupto e reorganizável pelas utopias que estão sempre na mira. A singularidade deste texto, com os excertos de falas das pessoas que participaram do projeto, foge do lugar comum de citações sobre a velhice, esta colcha de retalhos que muitas vezes nos deparamos, começando por Freud que diz, aos 80 anos, depois de ter sua face deformada pelo câncer, de que a minha vida não é fácil, mas a primavera é magnífica; De Gaulle dirá também algo que ficou muito cantado em verso e prosa: a velhice é um naufrágio...”
Trechos do prefácio de Dayse Stoklos Malucelli


AUTORAS
Regina Célia Celebrone Lourenço
Doutora e Mestre em Distúrbios da Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP); Psicóloga; Especialista em Psicologia Clínica (UTP). Lecionava no curso de Psicologia desta mesma universidade e supervisionava alunos em práticas sociais comunitárias. Atua em consultório e desenvolve práticas e pesquisas na temática da linguagem e do envelhecimento. É Membro do GELEP/CNPq-IEL/Unicamp.



Giselle Massi
Doutora e Mestre em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); Fonoaudióloga. Atualmente é Professora da graduação em Fonoaudiologia e do Mestrado e Doutorado em Distúrbios da Comunicação na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Dentre as atividades que coordena, ressalta o prazer que sente no trabalho desenvolvido junto a grupos de pessoas com mais de 60 anos de idade, na Unidade de saúde da praça Ouvidor Pardinho em Curitiba. É Membro do GELEP/CNPq-IEL/Unicamp.





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